Atleta queniana Catherine Reline vence a 98ª São Silvestre; angolana é destaque brasileira.

A atleta queniana Catherine Reline Amanang Ole, de 21 anos, foi a grande vencedora da 98ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, realizada na manhã do último domingo (31) pelas ruas da cidade de São Paulo. Durante uma entrevista coletiva após a prova, Catherine comemorou a vitória e ressaltou a dificuldade do percurso. Ela assumiu a liderança da prova pouco depois do início, na Avenida Pacaembu, e completou os 15 quilômetros em 49 minutos e 54 segundos. A atleta expressou sua felicidade com a conquista, afirmando que a prova estava bastante desafiadora.

A sétima colocação geral na prova ficou com a atleta angolana naturalizada brasileira, Felismina Cavela, que completou o percurso em 55 minutos e 04 segundos. Felismina, que vive no Brasil há 12 anos, ressaltou a dificuldade do percurso e expressou sua felicidade por representar o Brasil na São Silvestre. Ela agradeceu o país pelas oportunidades e se mostrou orgulhosa de representar a nação.

No masculino, o primeiro lugar da prova foi conquistado pelo queniano Timothy Kiplagat, que completou a prova em 44 minutos e 52 segundos. Timothy destacou que a São Silvestre foi um teste para a maratona de Tóquio, que ocorre em março de 2024. Ele ressaltou que aumentou o ritmo nos primeiros quilômetros da corrida devido a uma subida e o receio dos demais competidores.

A primeira participação na São Silvestre da comissária de bordo Vitória Alves despertou a expectativa de terminar a prova sem cair na Brigadeiro. Ela expressou sua vontade de participar da corrida desde a infância e a emoção de realizar esse sonho.

Completando a corrida em 46 minutos e 33 segundos, o brasileiro Johnatas de Oliveira expressou sua satisfação ao participar da prova, destacando a subida da Brigadeiro Luiz Antônio como um dos maiores desafios. Ele compartilhou que todos os atletas sentem a dificuldade desse trecho, mas que o sentimento de superação e dedicação ao subir bem é recompensador.

Já o professor de Educação Física Luiz Sérgio Jacinto, de 54 anos, que correu a São Silvestre com a esposa, o filho, a sobrinha e mais seis pessoas da equipe, enfatizou a importância da corrida em sua vida. Para ele, a corrida é maravilhosa, representando saúde e vitalidade, permitindo que ele se sinta mais jovem do que realmente é.

A administradora Juliana Araújo, integrante de um grupo de oito amigas do Espírito Santo que participaram pela primeira vez da corrida, expressou a emoção de realizar esse sonho. Já a santista Ana Gomes, que veio do litoral para correr a São Silvestre pela primeira vez como presente de aniversário, também compartilhou sua expectativa e emoção ao participar da prova.

Enquanto isso, o zelador Dantas, que participou pela décima vez consecutiva da São Silvestre, destacou a diversão proporcionada pela corrida e ressaltou que a presença de atletas de todas as idades torna o evento especial.

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