O evento, que contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, terá como foco a defesa da democracia e está agendado para o dia 8 de janeiro de 2024, em Brasília.
Cappelli afirmou que os setores de inteligência policial continuam monitorando possíveis ameaças à segurança do evento, mas até o momento não há informações que indiquem “alguma preocupação adicional”. Ele expressou confiança de que o ato será histórico e celebrará a democracia com absoluta segurança e tranquilidade.
Além disso, o ministro destacou a queda dos índices de violência no país nos primeiros dez meses de 2023, atribuindo a diminuição de crimes violentos como homicídio, feminicídio e latrocínio à revogação de decretos que flexibilizaram o acesso legal a armas de fogo.
Cappelli afirmou que nos últimos quatro anos vigorou no Brasil a lógica do “vale-tudo” em relação às armas, mas que a revogação e restrição do acesso a armas provaram que, com menos armas em circulação, a violência diminui.
O ministro também defendeu a regulação das redes sociais, citando ameaças de morte contra o presidente Lula e a invasão do perfil da primeira-dama, Janja Lula da Silva, como exemplos que justificam essa necessidade.
No que diz respeito ao combate às milícias no Rio de Janeiro, Cappelli afirmou que as investigações que levaram à prisão do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, continuam. Ele ressaltou a importância de desarticular as conexões e movimentações financeiras das organizações criminosas que atuam no estado, classificando a situação como inaceitável.
A entrevista do ministro abordou ainda outras questões relativas à segurança pública e à atuação do Ministério da Justiça e Segurança Pública, fornecendo uma visão abrangente sobre os desafios e as ações em curso para garantir a ordem e o respeito à democracia no país.