De acordo com Weigt, tanto compradores quanto empresas estão puxando o dólar para cima a fim de otimizar suas posições cambiais em dólar spot e papel moeda. Ele também destaca que as empresas estão utilizando a Ptax para ajustar seus balanços corporativos de fim de ano. Em relação às medidas anunciadas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Weigt acredita que elas não terão grande impacto na taxa de câmbio, apesar de o ministro ter afirmado que essas medidas não vão melhorar o resultado primário projetado, mas sim repor a perda da arrecadação.
Em relação à movimentação do mercado, Weigt destaca que a curva de juros futuros está subindo, acompanhando os Treasuries e se ajustando à inflação interna, que está mais elevada do que o esperado. Às 11h17 de quinta-feira, o dólar à vista estava com uma alta de 0,26%, chegando a R$ 4,8445. No entanto, apesar dessa alta, a moeda americana acumulava uma perda de cerca de 1,4% no mês e cerca de 8,2% em 2023. O dólar para fevereiro de 2024 também subia, alcançando R$ 4,8620.
Dessa forma, o mercado cambial segue volátil e sujeito a diversos fatores internos e externos, mostrando a importância de acompanhar os desdobramentos da economia e as decisões dos agentes financeiros.