O coeficiente de incidência (CI) da cidade de São Paulo é de 112,5, o que representa um nível médio de incidência, segundo critérios do Ministério da Saúde. Quando o índice ultrapassa 300, é considerado que existe uma epidemia. Os distritos administrativos considerados epidêmicos na cidade são Vila Jaguara, Vila Guilherme e Vila Maria, na zona oeste e norte da cidade.
Por outro lado, os distritos com menores incidências de dengue na cidade são José Bonifácio, São Mateus, Iguatemi e Marsilac, Grajaú, Jabaquara, Cidade Dutra e Jardim São Luiz, nas zonas leste e sul. Isso mostra uma heterogeneidade na distribuição da doença na cidade de São Paulo.
A prevenção é apontada como a melhor maneira de evitar a propagação da dengue. Para isso, é necessário evitar a formação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, que transmite também a chikungunya, zika e febre amarela. A vigilância em relação à possível proliferação do mosquito deve ser constante, especialmente em locais com alta concentração humana ou ao redor de construções.
No estado de São Paulo, de janeiro a 23 de dezembro, foram registrados 318.996 casos de dengue, representando uma queda de 3,6% em relação ao ano passado, que totalizou 330.957 no mesmo período. Apesar da queda, a Secretaria da Saúde alerta para a importância da prevenção constante, principalmente em períodos de viagem ou ausência prolongada do domicílio.
A dengue é uma doença febril cuja transmissão ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti. Os sintomas incluem febre alta, dores no corpo, nas articulações, atrás dos olhos e de cabeça, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. A prevenção e a atenção aos sintomas são fundamentais para o enfrentamento da dengue, cujo ressurgimento do tipo 3 tem gerado preocupação entre especialistas.