No dia 25 de dezembro, ao me deparar com um feed repleto de fotos de ensaios natalinos, pude observar cenas de celebrações de Natal, com pessoas de diferentes origens e culturas. Desde celebridades de Hollywood até famílias brasileiras, reunidas para a comemoração. As fotos retratavam momentos de alegria e felicidade, com famílias vestidas com roupas bonitas, crianças arrumadas e árvores de Natal ao fundo.
Ao observar essas imagens, não pude deixar de compará-las com a minha própria experiência de Natal. Em uma celebração improvisada devido a uma viagem, a ceia foi pedida em um restaurante local e servida em pratos simples. A falta de rigidez na tradição e a ausência de preocupação estética não diminuíram a felicidade da noite.
Essa comparação me fez questionar se estaria “fazendo errado” em relação à minha celebração de Natal. A pressão estética das redes sociais e a busca por uma celebração “instagramável” podem gerar dúvidas e inseguranças. No entanto, rapidamente lembrei que a vida real não se assemelha aos recortes do Instagram, e que a felicidade está presente mesmo nas imperfeições.
Essa reflexão me fez perceber que o Natal é apenas um “catalisador da pressão estética” das redes sociais, e que a vida vai muito além das imagens compartilhadas online. Na minha experiência, tiramos poucas fotos, focando mais no momento, nas pessoas e na comida, o que resultou em uma noite absolutamente feliz, mesmo sem a preocupação estética.
Neste contexto, o artigo encerra com a reflexão de que a pressão fotográfica das festas de final de ano pode ser deixada de lado, e que a verdadeira felicidade está na vivência e nos momentos compartilhados, independentemente da estética das imagens postadas online.