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Mortes violentas no Brasil têm queda de 2,2% nos primeiros dez meses de 2023, apontam dados do Ministério da Justiça

O Brasil registrou uma queda de 2,2% no número de mortes violentas nos dez primeiros meses de 2023 em comparação com o ano anterior. Os dados, compilados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, foram divulgados nesta quarta-feira (27) e revelam um total de 71.078 pessoas que morreram por causas violentas, resultando em uma média de 234 mortes por dia. Em 2022, foram registradas 72.715 mortes no mesmo período.

Entre os diferentes tipos de mortes violentas contabilizadas estão o feminicídio, homicídio doloso, morte por intervenção policial, latrocínio, lesão corporal seguida de morte, mortes no trânsito e suicídios. A maior parte dessas informações foi fornecida pelas secretarias de Segurança Pública dos estados e do Distrito Federal, com validação eletrônica por parte do governo federal.

Um ponto importante é que os dados estão sendo apresentados com base no número de vítimas, não apenas ocorrências, o que possibilita uma análise mais detalhada da situação. Em relação aos estados, São Paulo lidera o ranking de mortes violentas, com 8.807 vítimas nos dez primeiros meses de 2023, seguido por Bahia (6.816) e Rio de Janeiro (6.230). Proporcionalmente à população, o Amapá é o estado com a maior taxa de mortes violentas.

Além das mortes por violência, o relatório também destacou outros crimes, como estupros e tentativas de homicídio. Houve uma redução de 1,4% no número de estupros, totalizando 64.910 casos, e uma redução de 3,3% nas tentativas de homicídio, que passaram de 31.648 em 2022 para 30.615 em 2023.

Por fim, os dados também revelam uma queda de 3,3% no número de ocorrências de roubo e furto, com destaque para uma redução no número de veículos roubados ou furtados. Adicionalmente, foram apreendidas 85.388 armas de fogo nos primeiros dez meses de 2023, representando um aumento de 1,5% em relação ao mesmo período no ano anterior.

Esses números refletem um panorama complexo da segurança pública no Brasil, com avanços em algumas áreas e desafios em outras. O governo federal está comprometido em fornecer atualizações periódicas sobre a situação, permitindo uma análise mais detalhada da criminalidade no país. Medidas para melhorar essas estatísticas continuam sendo uma prioridade, com o intuito de garantir a segurança e bem-estar da população.

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