Koca, que renunciou ao cargo de presidente do MKE Ankaragucu após o incidente, ainda será obrigado a se apresentar regularmente às autoridades, de acordo com a Agência Anadolu. A agressão ocorreu após o apito final do empate por 1 a 1 entre Ankaragucu e Caykur Rizespor, no último dia 11 de dezembro. Além de socar o árbitro Halil Umut Meler, outras duas pessoas também o chutaram enquanto ele estava caído no chão, resultando em uma pequena fratura perto do olho.
O ex-presidente do clube será julgado em 9 de janeiro sob acusações de ferir um funcionário público, ameaçar um funcionário e violar uma lei relativa à prevenção da violência no esporte. Além disso, duas outras pessoas também foram acusadas de chutar o árbitro. Em resposta ao incidente, a Federação Turca de Futebol suspendeu todos os jogos da liga por uma semana e impôs uma suspensão permanente a Koca.
O Ankaragucu também foi penalizado, recebendo uma multa no valor de 2 milhões de liras, o equivalente a cerca de US$ 69 mil, ou, aproximadamente, R$ 333 mil. Além disso, o clube terá que disputar cinco jogos em casa sem a presença de torcedores nas arquibancadas.
Esse incidente chocou a comunidade esportiva da Turquia e levantou questões sobre a segurança e a integridade dos árbitros e funcionários envolvidos no futebol. A agressão causou grande comoção no país e provocou reflexões sobre a violência no esporte, levando a ações da federação para combater esse tipo de comportamento. A liberação de Koca sob fiança também gerou debates sobre as consequências adequadas para os envolvidos em agressões em eventos esportivos.
Como resultado, o caso continua a gerar repercussão e deve permanecer em destaque até o julgamento marcado para janeiro. A comunidade esportiva turca aguarda, portanto, por respostas e medidas que possam contribuir para a prevenção de incidentes semelhantes no futuro.
