IPC-S da terceira quadrissemana de dezembro registra subida de 0,18%, aponta FGV, com taxas em oito classes de despesas.

Segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, 26, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou uma alta de 0,18% na terceira quadrissemana de dezembro, em comparação com o aumento de 0,25% na segunda leitura do mês. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice apresentou uma elevação de 3,44%, o que representa uma queda em relação aos 3,51% registrados na quadrissemana anterior.

De acordo com a FGV, cinco das oito classes de despesas que compõem o indicador apresentaram uma desaceleração em suas taxas de variação, com destaque para Despesas Diversas, que passou de 1,26% para 0,07%, puxado pelo item serviços bancários, que foi de 2,34% para 0,15%. Da mesma forma, houve desaceleração em Educação, Leitura e Recreação, Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação.

Por outro lado, houve uma aceleração em Alimentação, Vestuário e Transportes, influenciados por itens como arroz e feijão, cintos e bolsas e gasolina. Em relação às influências sobre o IPC-S, as maiores contribuições para baixo partiram de produtos como perfume, gasolina e tomate, enquanto as maiores pressões para cima vieram dos itens passagem aérea, batata-inglesa e taxa de água e esgoto residencial.

O relatório divulgado pela FGV também mostrou que a variação dos preços teve impacto em diversos setores, refletindo uma certa instabilidade no mercado. Essa análise é relevante para entender o panorama econômico e as mudanças nos hábitos de consumo da população. Além disso, a queda em alguns setores pode refletir a reação do mercado a medidas implementadas para conter a inflação e estimular o poder de compra dos consumidores.

Esses dados e análises são importantes para que os consumidores e investidores compreendam o cenário econômico atual e possam tomar decisões mais informadas sobre seus gastos e investimentos. Acompanhar de perto esses indicadores é essencial para entender a dinâmica do mercado e as perspectivas para a economia nos próximos meses.

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