São Paulo é um dos maiores produtores de laranja do mundo e o maior do país. Por esse motivo, o controle do Greening é de extrema importância para o agronegócio paulista. De acordo com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), a citricultura do estado exporta cerca de U$ 2 bilhões por ano e conta com aproximadamente 9,6 mil propriedades que geram 200 mil empregos.
Como parte das medidas de combate ao Greening, a Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA), criou um canal para que a população, especialmente os produtores rurais, possa denunciar casos de Greening dos citros. A intenção é conter o avanço da doença, também conhecida como Huanglongbing (HLB).
Além disso, o governo criou o Comitê Estadual de Combate ao Greening, que reúne cinco secretarias, produtores e representantes do setor da citricultura. O comitê tem a responsabilidade de propor políticas públicas, diretrizes, critérios e procedimentos para o controle da doença.
Outra ação importante é a retirada de circulação de mudas irregulares de citros. Recentemente, foram retiradas de circulação 9 mil mudas de citros irregulares armazenadas em Herculândia, no oeste do Estado. As amostras foram coletadas para diagnóstico e foi confirmada a presença da bactéria causadora do Greening.
O Greening é causado pela bactéria Candidatus Liberibacter spp. e disseminado pelo psilídeo (Diaphorina citri). A doença afeta todas as plantas cítricas e não tem cura, sendo a maior ameaça à citricultura do mundo. Dessa forma, o Governo de São Paulo tem intensificado suas ações e investimentos para combater o Greening e proteger a citricultura do estado.
