Engenheiro agrônomo pioneiro na pesquisa de frutas e amante dos trens morre aos 82 anos em Jundiaí, interior de São Paulo.

Fernando Picarelli Martins, renomado engenheiro agrônomo e pesquisador de fruticultura, faleceu no dia 16 de dezembro, aos 82 anos. Nascido em Jundiaí, no interior de São Paulo, desde menino demonstrou interesse pelas atividades agrícolas ao passar em frente à Casa da Agricultura e aprender com os agrônomos locais.

Após se formar em engenharia agrícola na Esalq, começou a estagiar na unidade de Jundiaí do Instituto Agronômico, onde desenvolveu uma carreira de 30 anos de pesquisa, experimentos e contribuições significativas para o setor.

Muitas variedades de frutas nasceram das pesquisas de Martins, incluindo a nectarina centenária, a ameixa gema de ouro e o morango guarani. Suas contribuições não ficaram restritas ao Brasil, pois viajou o mundo ensinando, aprendendo e escrevendo livros sobre fruticultura.

Além disso, Martins ajudou a combater uma praga que ameaçava os vinhedos da região e recentemente decidiu doar suas publicações à Escola Agrícola de Jundiaí para incentivar novos estudos na área.

Com uma vida marcada pela paixão pela agricultura e pela ciência, Martins também tinha outros interesses, como a fotografia de trens e frutas. Ele tinha uma vasta coleção de fotos de locomotivas e vagões e gostava de fotografar frutas em mercados e feiras livres.

Fernando Picarelli Martins é lembrado não só por suas contribuições para a fruticultura, mas também como um homem comprometido, determinado e apaixonado pela vida. Sua história de amor com sua esposa, Penha Maria Camunhas Martins, iniciada em 1963, resultou em mais de 60 anos de cumplicidade e cinco filhos.

Seu legado inclui suas contribuições para a ciência, agricultura e fotografia, deixando um impacto significativo em todos esses campos. Sua morte é uma perda lamentável para a comunidade agrícola e científica do Brasil, e ele será lembrado com carinho por familiares, amigos e colegas de profissão.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo