Brasil assume liderança global nas questões ambientais e se prepara para a COP30 em Belém em 2025.

O Brasil está fazendo um retorno ao cenário mundial em 2023 com a intenção de se tornar uma potência verde. Nos próximos dois anos, temos uma janela de oportunidade para o país retomar a liderança global em questões essenciais não apenas para os brasileiros, mas para toda a humanidade.

Essa janela começou na Cúpula da Amazônia e, agora, passa pela presidência que o Brasil assumiu no G20, indo até a COP30, a conferência global do clima que será realizada em 2025 em Belém. Durante esse período, o Brasil busca liderar o diálogo com outros marcos internacionais, como a Cúpula do Futuro, que terá como objetivo repactuar o multilateralismo de forma mais inclusiva e eficaz.

Nesse contexto, o tema mais importante é a agenda climática, que acabou de ser discutida na COP28 em Dubai. Embora os resultados tenham sido além das expectativas, ainda não foram suficientes para lidar com a emergência climática que estamos enfrentando. No entanto, houve um ponto de inflexão, com a menção pela primeira vez de uma transição para a saída dos combustíveis fósseis em uma resolução de cúpula do clima. Esse foi um passo importante, mas precisa ser usado de maneira eficaz.

O Brasil está buscando trazer o tema da agenda climática como uma das prioridades do G20, que reúne as principais economias do mundo. Além disso, o país está focando em questões como o financiamento sustentável para uma transição justa e a reforma do sistema financeiro internacional.

O país está em uma posição única para liderar esse processo, o que aumenta sua responsabilidade e seu destaque internacional. Espera-se que o Brasil avance nos compromissos reais na redução de emissões de gases de efeito estufa, na transição para sistemas alimentares regenerativos, na proteção das florestas tropicais e ecossistemas biodiversos.

Que 2024 seja um ano de inflexão para o Brasil, onde o país se desapegue das economias sujas e predatórias do passado e dê um salto para o futuro verde e sustentável. Ainda há tempo, desde que saibamos usá-lo da maneira correta.

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