Essa ação solidária foi parte da Jornada Nacional de Solidariedade Contra a Pobreza e a Fome, um projeto que reúne diversas organizações populares, incluindo o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Marcha Mundial das Mulheres (MMM). A mobilização em São Paulo foi liderada pela SP Invisível e pela paróquia de São Miguel Arcanjo, sob a coordenação do padre Júlio Lancellotti.
A jornada teve início no mês passado e está presente em 20 estados, promovendo a distribuição de refeições através das cozinhas populares solidárias, doações de alimentos, apoio no acesso a serviços de assistência social, na emissão de documentos, na regularização do registro no CadÚnico, e na negociação de dívidas no programa Desenrola Brasil.
“Estamos aqui não apenas para entregar comida. Estamos aqui para servir as pessoas. E servir as pessoas é olhar nos olhos, dizer a importância que eles têm. É olhar para cada um ali e dizer: ‘Essa festa é para você'”, disse André Soler, criador da organização não governamental (ONG) presente no evento.
Apesar do intenso calor, a procura pela refeição foi significativa, chegando a formar uma pequena fila de espera, mesmo com os 250 lugares disponíveis. Após o almoço, um dos participantes, Antonio Mariano, de 54 anos, levou consigo pedaços de panetone para compartilhar com seus amigos. “Eu só tenho a agradecer. A comida estava muito boa. Agora vou levar um pouco da sobremesa para meus amigos e para mim”, expressou Mariano.
O evento foi marcado por gestos de solidariedade e empatia, proporcionando um momento de alegria e confraternização para aqueles que enfrentam condições de vulnerabilidade na sociedade. A iniciativa reflete a importância da união e do apoio mútuo no combate à pobreza e à fome, promovendo o direito fundamental de acesso a alimentação e dignidade para todos os cidadãos.