Homem é denunciado por homicídio qualificado de turista argentina em Búzios, no Rio de Janeiro

No dia 6 de dezembro, na estrada da praia de José Gonçalves, no bairro de mesmo nome, a turista argentina Florencia Aranguren, 31 anos, foi brutalmente assassinada a facadas enquanto passeava com seu cachorro. O crime chocou a cidade de Búzios, na região dos Lagos fluminense. O suspeito do homicídio foi denunciado pela 2ª Promotoria de Justiça de Armação de Búzios e a primeira audiência está marcada para o dia 30 de janeiro.

Após cometer o crime, o suspeito teria abandonado o corpo da vítima em uma trilha que dá acesso à praia, a 11 quilômetros do Centro. O corpo de Florencia foi encontrado por guardas municipais, em companhia do seu cão, após aviso de um morador do local.

O animal também teve um papel crucial na identificação do suspeito. Enquanto não reagiu à presença dos curiosos ao redor do corpo da vítima, o cachorro tentou atacar o homem apontado como autor do crime quando ele se aproximou.

O suspeito foi preso em flagrante pela Polícia Militar e laudos periciais comprovaram que suas roupas tinham manchas de sangue humano. Além disso, a Polícia Civil está realizando uma perícia para verificar a compatibilidade de DNA com o da vítima.

Florencia Aranguren estava no Brasil há apenas quatro dias e tinha planos de morar na cidade de Búzios. Nas redes sociais, ela compartilhava fotos praticando acrobacia e imagens de desenhos feitos à mão, incluindo caricaturas. Testemunhas relataram que a turista fazia caminhadas diárias com seu cachorro pela região.

A brutalidade do crime chocou a população local e levantou questões sobre a segurança no turismo na região. A morte de Florencia Aranguren trouxe à tona preocupações sobre a violência contra turistas estrangeiros, já que ela foi vítima de um crime tão violento em um dos destinos turísticos mais populares do Brasil.

A defesa do homem suspeito de cometer o crime não foi localizada para comentar sobre as acusações. A cidade aguarda ansiosamente pelo desenrolar das investigações para que justiça possa ser feita em nome da vítima.

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