No Sudeste, a previsão para os próximos três meses aponta condições favoráveis para chuva acima da média, principalmente em Minas Gerais. No entanto, a partir de fevereiro, a tendência é de permanência do calor intenso e redução do volume de chuva no estado de São Paulo. A Defesa Civil paulista alerta que, mesmo com a redução da chuva, há possibilidade de ocorrência de chuvas ocasionadas por zonas de instabilidade geradas pelas altas temperaturas.
No Sul, o boletim indica probabilidade de chuva acima da média no sul gaúcho, enquanto nas demais áreas são previstas chuvas irregulares, com totais podendo atingir valores próximos ou ligeiramente abaixo da climatologia. A previsão é que os volumes de chuva previstos para a região elevem os níveis de água no solo.
Já no Norte, o documento indica predomínio de chuva abaixo da média em grande parte da região, devido à atuação do El Niño. As exceções ficam para os estados do Acre, Roraima e Amapá, e sudoeste do Amazonas, onde há a previsão de chuva acima da média.
No Nordeste, o El Niño também poderá ser decisivo para chuva abaixo do normal, principalmente no centro-norte da região. No entanto, o padrão de águas mais aquecidas no Atlântico sul pode favorecer a ocorrência de chuva mais volumosa no centro-sul da região Nordeste. A temperatura deverá ficar acima da média, principalmente no Maranhão e no Piauí.
Na região Centro-Oeste, a tendência é de chuva próxima ou acima da média histórica em praticamente toda a região, com exceção para o oeste de Mato Grosso. A estação também deve ser mais quente que o normal.
De acordo com os meteorologistas da Defesa Civil paulista, o verão começa com possibilidade de pancadas de chuva de moderada a forte, e temperatura elevada em todo o estado de São Paulo. A instabilidade chega nesta sexta e deve se estender durante todo o período do Natal. A previsão é que as temperaturas máximas oscilem entre 28°C e 32°C até o Natal, na segunda-feira (25). A chuva será acompanhada de fortes rajadas de vento, descargas elétricas e até mesmo a possibilidade de queda de granizo em algumas regiões.
Em suma, o verão de 2024 promete ser marcado por altas temperaturas, chuvas intensas e condições climáticas diversas em diferentes regiões do país, o que poderá impactar diferentes setores da economia e da vida cotidiana dos brasileiros.
