Segundo as investigações da polícia, as vítimas deram entrada em um hospital no último domingo (17) apresentando sintomas de intoxicação alimentar, porém, a hipótese foi descartada após análises e os indícios apontam para envenenamento.
A advogada está sendo representada pelo advogado Carlos Márcio Rissi Macedo, que apenas falará sobre o caso após a audiência de custódia.
As investigações apontam que Leonardo e Luzia receberam uma visita de Amanda no domingo, onde ela levou doces para o café da manhã. Após aproximadamente três horas, as vítimas começaram a apresentar dores abdominais, vômitos e diarreia, vindo a falecer horas depois de serem internadas.
A situação não era compatível com uma intoxicação alimentar, pois o tempo de incubação das bactérias no organismo seria maior. Diante disso, a polícia iniciou a investigação de um possível envenenamento.
A polícia identificou Amanda como a única pessoa estranha que esteve na casa da família naquele dia. Após o café da manhã, ela seguiu para sua cidade, Intubiara, onde horas depois recebeu uma ligação de Leonardo informando que ele e a mãe estavam doentes.
Após a morte do ex-sogro, Amanda deu entrada em um hospital em Intubiara, onde teria tentado se suícidar ingerindo remédios. Desde o término do relacionamento, Amanda teria feito ameaças de morte ao ex-namorado e à sua família por meio de perfis falsos em redes sociais, ligações e mensagens de SMS.
A polícia recebeu denúncias sobre outros possíveis crimes de Amanda, como estelionato e aliciamento de menores, e ainda informou que, apesar de se apresentar como psicóloga nas redes sociais, ela não possui cadastro ativo no Conselho Regional de Psicologia de Goiás.
Amanda Partata está sob investigação por suspeita de duplo homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e por meio de envenenamento, e foi presa na quarta-feira, sendo levada para uma unidade prisional de Goiás. Novas atualizações sobre o caso podem surgir à medida que as investigações avançarem.
