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Médico acusado de homicídio é solto pela Justiça e tem restrições impostas enquanto aguarda decisão judicial

Na última terça-feira (19), o médico João Batista do Couto Neto foi solto após conseguir uma liminar da Justiça. Sua detenção ocorreu durante um atendimento no Hospital Municipal de Caçapava, em São Paulo, na quinta-feira (14). O médico havia sido indiciado por homicídio doloso qualificado de três pacientes pela Justiça do Rio Grande do Sul em novembro do ano passado.

A Justiça determinou a soltura mediante o cumprimento de algumas condições. Couto Neto não pode deixar Novo Hamburgo sem prévia autorização e precisa comparecer sempre que for intimado. Além disso, está proibido de exercer a medicina e não pode frequentar estabelecimentos médicos de qualquer natureza, a menos que necessite de atendimento como paciente.

O médico se mudou do Rio Grande do Sul para o interior de São Paulo e continuou exercendo a profissão. A polícia já tinha um mandado de prisão preventiva contra ele, expedido pela Vara do Júri da Comarca de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, no dia 12.

O delegado responsável pelo caso, Tarcísio Kaltbach, esclareceu que o indiciamento se deu por homicídio doloso qualificado pelo motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e agravado por violação de dever inerente à profissão, praticado contra vítima maior de 60 anos de idade. Ele destacou que, se condenado, o médico Couto Neto pode receber pena de reclusão que varia de 12 e 30 anos.

A matéria foi atualizada para acrescentar informações relevantes sobre o caso. O médico continua sob investigação e aguarda um desfecho para a situação.

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