Justiça determina que Enel melhore atendimento a clientes em São Paulo sob risco de multa

A decisão da Justiça de São Paulo de determinar que a Enel melhore seu atendimento aos clientes foi anunciada nesta quarta-feira (20). A liminar, expedida pelo juiz Fábio de Souza Pimenta da 2ª Vara Cível, estabelece que a empresa deve atender aos consumidores em até um minuto por telefone ou trinta minutos de maneira presencial em casos de interrupção no fornecimento de energia.

Além disso, a Enel também deverá informar aos clientes afetados um prazo para a restabelecimento do serviço, e caso não possua tal informação, a multa fixada é de R$ 2.000 por caso. A pena para o descumprimento das determinações pode variar de R$ 100 a R$ 500.

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A decisão foi tomada após reclamações do Ministério Público de São Paulo, por meio da Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital, que protocolou a queixa após um apagão que atingiu a capital em novembro deste ano. O apagão durou mais de cem horas e afetou milhares de casas e comércios.

O juiz Fábio de Souza Pimenta declarou que o apagão foi uma “tragédia anunciada” devido à crescente quantidade de queixas registradas em canais de proteção aos direitos do consumidor contra a companhia. Ele também apontou o caos de fios emaranhados e pendurados em postes, misturados com árvores e sinais de trânsito, como um sinal de alerta para a situação.

A Enel informou que já foi comunicada sobre a decisão judicial e que irá formular sua defesa para apresentá-la dentro do prazo legal. A empresa tem até abril de 2024 para se adequar às determinações da Justiça.

Com a decisão, espera-se que a Enel melhore seu atendimento aos consumidores e evite situações de interrupção prolongada no fornecimento de energia, trazendo mais segurança e conforto para a população.

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