Incompetência da extrema direita em segurança pública é exposta pelos recentes casos de violência em São Paulo e no Rio.

A ineficiência da extrema direita em lidar com a segurança pública é um tema que merece atenção e debate. Apesar da retórica linha-dura que prega o aumento das armas nas mãos dos cidadãos e mais policiamento nas ruas, a realidade mostra um cenário de descontrole policial, amadorismo na segurança e precarização do trabalho das polícias.

No estado de São Paulo e no Rio de Janeiro, exemplos recentes evidenciam essa situação. O mês atual foi marcado por cenas de arrastão em carros na rodovia no Guarujá, litoral paulista, além de dois ataques a carros-fortes no interior e no ABC paulista em apenas 48 horas. A atuação de “justiceiros” – considerados criminosos pela polícia – também tem sido observada nas ruas de Copacabana, no Rio de Janeiro. Além disso, o governo sob Castro e a prefeitura sob Paes têm buscado na Justiça a apreensão de adolescentes sem flagrante e em violação à lei.

Esses casos não são isolados, pois os oito primeiros meses de 2023 registraram o maior número de roubos no centro de São Paulo em toda a série histórica dos últimos 22 anos. Além disso, foi evidenciado que policiais em São Paulo têm adulterado as câmeras corporais, e o secretário de Segurança do Rio foi condecorado por um deputado ligado a miliciano. Outras medidas, como o desmonte das ouvidorias, também apontam para a ineficácia da extrema direita em lidar com a segurança pública.

Por outro lado, estudos apontam que as melhores políticas de segurança pública no país foram adotadas por governos não extremistas de direita. Iniciativas sérias, como a Mesa de Situação em Alagoas em 2015, Em Defesa da Vida no Ceará em 2014 e Estado Presente no Espírito Santo em 2011, são exemplos de políticas de segurança baseadas em evidências e com resultados comprovados.

Diante desses fatos, fica evidente que a retórica agressiva da extrema direita em segurança pública busca, sem sucesso, esconder sua incompetência em lidar com o tema. É necessário um debate sério e embasado sobre políticas de segurança que promovam efetivamente a proteção dos cidadãos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo