Mercado financeiro tem dia de ganhos e dólar cai para menor nível em um mês; bolsa de valores bate recorde

Nesta terça-feira (19), o mercado financeiro brasileiro teve um dia de ganhos influenciado por fatores internos e externos. O dólar comercial encerrou o dia sendo vendido a R$ 4,865, registrando um recuo de R$ 0,04 (-0,81%). A queda do dólar levou a moeda norte-americana para o menor valor em um mês, desde 20 de novembro. A divisa acumula uma queda de 1,02% somente em dezembro e de 7,86% ao longo de 2023. A divulgação da notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P Global) elevou a nota da dívida pública brasileira contribuiu para a queda do dólar.

Com relação à bolsa de valores, o índice Ibovespa, da B3, fechou o dia aos 131.851 pontos, registrando uma alta de 0,59%. Este foi o segundo dia consecutivo de alta para a bolsa, que voltou a bater recorde. O índice chegou a perder fôlego durante a tarde, mas se recuperou perto do fim das negociações, após a melhoria da classificação do Brasil.

No cenário interno, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) animou os investidores. O Banco Central informou que pretende promover pelo menos dois cortes de 0,5 ponto percentual até março na Taxa Selic, afastando a possibilidade de acelerar os cortes para 0,75 ponto percentual. Apesar de reduzir as expectativas de crescimento econômico para o próximo ano, a queda menor dos juros animou o mercado financeiro.

Além disso, a divulgação da notícia de que a S&P Global elevou a nota da dívida brasileira contribuiu para a confiança dos investidores. A agência citou a aprovação da reforma tributária e as recentes medidas para elevar a arrecadação como justificativa para a elevação da nota da dívida.

No cenário internacional, a alta no preço do petróleo pelo segundo dia seguido e a forte queda do dólar no mercado global também contribuíram para a euforia no mercado financeiro brasileiro. Esses fatores ajudaram a diminuir a cotação da moeda no Brasil.

Portanto, foi um dia favorável para o mercado financeiro brasileiro, com o dólar registrando queda significativa e a bolsa de valores atingindo patamares recordes. A confiança dos investidores foi impulsionada por uma combinação de fatores internos e externos, e a perspectiva de cortes na Taxa Selic animou ainda mais o mercado.

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