O major estava foragido desde 29 de novembro, mas foi capturado no mesmo dia em que o jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem sobre o caso. Seu advogado, Mosai dos Santos, não quis comentar o caso. Segundo a vítima, Fabiana Cristina, o PM teria assediado tanto ela quanto sua filha em seu estabelecimento comercial. A situação se tornou ainda mais grave considerando que Castro já havia sido proibido de se aproximar do local devido a um ataque semelhante em agosto de 2022.
A juíza Fernanda Yumi Furukawa Hata, de Socorro, afirmou em sua decisão que “a conduta do acusado demonstra o seu descaso, não só para com a vítima e sua filha, mas, também, para com o poder público”. Em agosto do ano passado, o PM teria oferecido R$ 2.800 para manter relações sexuais com a comerciante e teria passado a mão em suas nádegas. Ele foi denunciado pela Promotoria por importunação sexual, ato libidinoso, injúria e desacato.
O advogado de Castro, Mosai dos Santos, se recusou a comentar o caso e alegou que o processo segue em segredo de Justiça. A defesa negou que o cliente estivesse foragido, mas, segundo a polícia, o major era considerado em fuga desde o final de novembro. Agora, ele aguarda julgamento no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital. A situação revela um grave problema de abuso de poder e desrespeito à lei por parte de um ex-militar que deveria zelar pela ordem e segurança da população.