Nesta terça-feira, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P Global) elevou a nota da dívida soberana brasileira de três para dois níveis abaixo do grau de investimento. A decisão da S&P Global seguiu a Fitch, que já tinha melhorado a nota brasileira em julho deste ano.
O ministro enfatizou que a harmonia entre os Poderes é crucial para a percepção positiva das agências de risco, e elogiou o trabalho do Congresso, destacando a atuação dos presidentes da Câmara e do Senado. Entretanto, ele reconheceu que ainda há desafios a serem enfrentados para garantir um ambiente de estabilidade em 2024, como a implementação do novo marco fiscal, a busca por um crescimento econômico acima da média global e a recomposição da base tributária.
Haddad também enfatizou a importância de o Brasil alcançar um crescimento econômico acima da média mundial nos próximos anos e defendeu que o país deveria ter o grau de investimento, dada sua situação financeira.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também comemorou a elevação da nota da dívida do governo brasileiro, destacando a parceria entre o governo e o Congresso que teria garantido a aprovação da reforma tributária após 35 anos.
Em síntese, a elevação da nota da dívida pública brasileira é vista como um reflexo positivo da coordenação entre os Poderes para aprovação de reformas e da perspectiva de crescimento econômico, embora ainda haja desafios a serem superados para garantir a estabilidade no futuro.