Harmonia entre Poderes leva à elevação da nota da dívida pública brasileira, diz ministro da Fazenda

A elevação da nota da dívida pública brasileira foi motivo de celebração para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que destacou a harmonia entre os Poderes como fator decisivo para esse avanço. Segundo ele, a aprovação da reforma tributária e do novo arcabouço fiscal representa um exemplo claro da coordenação entre o Executivo e o Legislativo em prol de um objetivo comum.

Nesta terça-feira, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P Global) elevou a nota da dívida soberana brasileira de três para dois níveis abaixo do grau de investimento. A decisão da S&P Global seguiu a Fitch, que já tinha melhorado a nota brasileira em julho deste ano.

O ministro enfatizou que a harmonia entre os Poderes é crucial para a percepção positiva das agências de risco, e elogiou o trabalho do Congresso, destacando a atuação dos presidentes da Câmara e do Senado. Entretanto, ele reconheceu que ainda há desafios a serem enfrentados para garantir um ambiente de estabilidade em 2024, como a implementação do novo marco fiscal, a busca por um crescimento econômico acima da média global e a recomposição da base tributária.

Haddad também enfatizou a importância de o Brasil alcançar um crescimento econômico acima da média mundial nos próximos anos e defendeu que o país deveria ter o grau de investimento, dada sua situação financeira.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também comemorou a elevação da nota da dívida do governo brasileiro, destacando a parceria entre o governo e o Congresso que teria garantido a aprovação da reforma tributária após 35 anos.

Em síntese, a elevação da nota da dívida pública brasileira é vista como um reflexo positivo da coordenação entre os Poderes para aprovação de reformas e da perspectiva de crescimento econômico, embora ainda haja desafios a serem superados para garantir a estabilidade no futuro.

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