Repórter São Paulo – SP – Brasil

Grupo de Trabalho Interministerial prorroga prazo para contribuições à Consulta Pública do Plano Nacional de Comunicação Antirracista

Um grupo de trabalho interministerial composto pelo Ministério da Igualdade Racial (MIR) e pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) prorrogou o prazo para contribuições da sociedade para a elaboração de um Plano Nacional de Comunicação Antirracista. A consulta pública está aberta até o dia 20 de janeiro e pode ser acessada por meio do site do governo federal.

O GTI, como é chamado, teve sua primeira reunião nesta terça-feira (19) e é composto por três membros titulares e três suplentes de cada ministério. Além disso, está prevista a participação da sociedade civil em reuniões específicas e também por meio da consulta pública.

A coordenadora do GTI, Raio Gomes, enfatizou que a formação do grupo atende a uma demanda antiga dos movimentos sociais. Segundo ela, “O Plano que vamos começar a desenvolver a partir deste grupo é uma demanda histórica dos movimentos negros e também dos movimentos pelo direito à comunicação.”

No encontro, também foi discutida a importância de estender a consulta pública para que o grupo possa ter mais insumos e construir um documento que contemple as necessidades de uma parcela maior da sociedade.

O objetivo da criação do Plano Nacional de Comunicação Antirracista é promover a igualdade racial e combater práticas discriminatórias e racistas na comunicação. A ideia é que esse plano contribua para a promoção de uma comunicação mais inclusiva e que represente a diversidade da sociedade brasileira.

A prorrogação do prazo para contribuições demonstra a preocupação do grupo em ouvir a sociedade e agregar o máximo de informações possíveis para a elaboração de um plano abrangente e eficaz. Com a participação da sociedade civil, movimentos sociais e demais interessados, espera-se que o Plano Nacional de Comunicação Antirracista seja uma ferramenta significativa na luta pela igualdade racial e contra o racismo estrutural no Brasil.

Sair da versão mobile