O GTI, como é chamado, teve sua primeira reunião nesta terça-feira (19) e é composto por três membros titulares e três suplentes de cada ministério. Além disso, está prevista a participação da sociedade civil em reuniões específicas e também por meio da consulta pública.
A coordenadora do GTI, Raio Gomes, enfatizou que a formação do grupo atende a uma demanda antiga dos movimentos sociais. Segundo ela, “O Plano que vamos começar a desenvolver a partir deste grupo é uma demanda histórica dos movimentos negros e também dos movimentos pelo direito à comunicação.”
No encontro, também foi discutida a importância de estender a consulta pública para que o grupo possa ter mais insumos e construir um documento que contemple as necessidades de uma parcela maior da sociedade.
O objetivo da criação do Plano Nacional de Comunicação Antirracista é promover a igualdade racial e combater práticas discriminatórias e racistas na comunicação. A ideia é que esse plano contribua para a promoção de uma comunicação mais inclusiva e que represente a diversidade da sociedade brasileira.
A prorrogação do prazo para contribuições demonstra a preocupação do grupo em ouvir a sociedade e agregar o máximo de informações possíveis para a elaboração de um plano abrangente e eficaz. Com a participação da sociedade civil, movimentos sociais e demais interessados, espera-se que o Plano Nacional de Comunicação Antirracista seja uma ferramenta significativa na luta pela igualdade racial e contra o racismo estrutural no Brasil.