Repórter São Paulo – SP – Brasil

Ministro Alexandre de Moraes nega pedido de liberdade a ex-deputado Roberto Jefferson, preso por resistência armada e ofensas a ministra.

Sob a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado federal Roberto Jefferson teve seu pedido de liberdade negado nesta segunda-feira (18). A defesa do ex-parlamentar havia solicitado a substituição da prisão por medidas cautelares, mas teve seu pedido rejeitado pelo ministro. Atualmente, Jefferson encontra-se internado em um hospital no Rio de Janeiro, onde está realizando tratamento de saúde.

O ex-deputado está detido desde outubro do ano passado por oferecer resistência armada ao cumprimento de um mandado de prisão decretado por Alexandre de Moraes. Diante do pedido de liberdade feito pela defesa, o ministro ressaltou que, apesar de o tratamento de saúde de Roberto Jefferson estar sendo acompanhado no processo, as acusações contra ele são consideradas “gravíssimas”, o que justifica a manutenção da prisão preventiva.

Moraes afirmou que as condutas sob análise são extremamente graves e violam os bens jurídicos tutelados, e que não houve nenhum fato novo que pudesse alterar os requisitos e fundamentos da decisão que determinou a prisão do investigado.

No ano passado, poucos dias antes das eleições, Roberto Jefferson foi preso depois de publicar um vídeo nas redes sociais no qual proferiu ofensas à ministra Cármen Lúcia com palavras de baixo calão. Durante a prisão realizada pela Polícia Federal, o ex-deputado efetuou disparos de fuzil e lançou granadas contra os policiais presentes no local. Devido a esse episódio, ele foi indiciado por quatro tentativas de homicídio e tornou-se réu.

Diante desses acontecimentos, o ministro considerou que as acusações contra Roberto Jefferson são extremamente sérias e que a manutenção de sua prisão é necessária para a preservação da ordem pública e a garantia da aplicação da lei. Sendo assim, o ex-deputado continuará detido enquanto aguarda o desenrolar do processo judicial.

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