Marcelinho revelou que os sequestradores o abordaram enquanto ele conversava com pessoas próximas à casa de uma amiga, Taís, e que foi agredido antes de ser levado para o carro com um capuz na cabeça. O ex-atleta também contou que os criminosos o obrigaram a gravar um vídeo sob ameaça de uma arma, onde afirmava ter um caso amoroso com Taís e ser vítima de vingança do ex-marido dela.
Contudo, em depoimento à polícia, o ex-jogador negou qualquer envolvimento amoroso com Taís, afirmando que tinha uma amizade de três anos com ela e conhecia seu ex-marido e filhos. O delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian, informou que cinco pessoas foram presas por suposta participação no sequestro, sendo três homens e duas mulheres encontrados na casa onde Marcelinho estava. Além disso, uma sexta pessoa foi conduzida à delegacia como testemunha.
As investigações sobre o caso continuam em andamento, com a polícia afirmando que cerca de R$ 40 mil foram sacados da conta de Marcelinho, e que mais pessoas podem estar envolvidas no sequestro. O delegado também ressaltou que é comum que sequestradores forcem as vítimas a darem versões falsas sobre o crime, o que corroboraria com a declaração do ex-jogador sobre o vídeo gravado sob ameaça.
Marcelinho também lamentou a cobertura da imprensa, pedindo que os jornalistas apurassem os fatos antes de divulgar informações falsas. O ex-jogador fez questão de enfatizar que Taís é uma amiga e que não possuía qualquer envolvimento amoroso com ela. Sua forte emoção ao relatar o sequestro e a tensão vivenciada durante o tempo em cativeiro foram evidentes durante o relato à imprensa.