Repórter São Paulo – SP – Brasil

Banco Central da Argentina estabelece nova taxa de juros básicos em 110% substituindo as Letras de Liquidez (Leliqs)

O Banco Central da Argentina anunciou nesta semana uma decisão que promete trazer impactos significativos para a economia do país. A instituição informou que irá determinar a taxa de prazo fixo como juros básicos, deixando de utilizar as Letras de Liquidez (Leliqs) para essa finalidade. Além disso, o BCRA apontou que suas operações de recompra passivas serão a principal ferramenta de absorção de excedentes monetários.

A decisão foi justificada pelo órgão como uma forma de centralizar as operações em um único instrumento e utilizar uma única taxa de referência, buscando fortalecer a transmissão da política monetária para as demais taxas da economia. Segundo uma nota divulgada pelo BCRA, a intenção é deixar os sinais da política monetária mais claros e reforçar sua influência sobre as demais taxas praticadas no mercado financeiro do país.

Essa mudança já era esperada e foi inclusive promessa de campanha do atual presidente da Argentina, Javier Milei. Ele havia afirmado que a taxa das Leliqs estava muito baixa e os retornos muito elevados, indicando que tal situação precisava ser corrigida. Antes da extinção, a taxa das Leliqs estava estabelecida em 133%, o que reforça ainda mais a necessidade de uma modificação nesse cenário.

A medida do Banco Central da Argentina é considerada um movimento ousado e que certamente terá impacto sobre o mercado financeiro do país, afetando desde as taxas de juros praticadas pelos bancos até o comportamento de investidores e consumidores. A expectativa é que, com a entrada em vigor da nova taxa de juros básicos, a política monetária do país ganhe mais clareza e efetividade, influenciando diretamente a economia como um todo.

Diante desse cenário, analistas e especialistas já estão atentos aos desdobramentos dessa mudança, acompanhando de perto as movimentações do mercado e as reações dos agentes econômicos. A decisão do Banco Central da Argentina promete trazer impactos significantes e promete ser tema de debate nos próximos dias nos círculos financeiros e econômicos do país.

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