Israel avança em Gaza enquanto aumenta preocupação sobre conduta de guerra – Ofensiva levanta questionamentos sobre ações militares em meio a mortes e destruição.

Israel avança em Gaza enquanto aumenta preocupação sobre conduta de guerra

No último domingo, Israel seguiu com sua ofensiva em Gaza, em meio a questionamentos sobre sua conduta na guerra de dez semanas. Uma série de tiroteios, incluindo o de três reféns sem camisa agitando uma bandeira branca, trouxe à tona preocupações sobre as ações do país no conflito, que resultaram em mortes e destruição sem precedentes na região.

Gaza permaneceu sob um corte de comunicações pelo quarto dia consecutivo, o mais longo de uma série de cortes ao longo da guerra. A situação tem dificultado os esforços de resgate após os bombardeios, assim como a monitoração do impacto da guerra sobre os civis, de acordo com grupos de ajuda.

A pressão internacional sobre Israel para reduzir suas operações de combate é crescente, especialmente diante da iminente visita do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin. Washington tem manifestado desconforto com as vítimas civis e o deslocamento em massa de palestinos, apesar de ter fornecido apoio militar e diplomático a Israel.

A guerra aérea e terrestre devastou vastas áreas do norte de Gaza e forçou a maior parte da população a se deslocar para a parte sul do território, onde muitos estão abrigados em locais superlotados e em barracas de acampamento.

Por sua vez, Israel continuou a atacar o que afirma ser alvos militantes em todas as partes de Gaza, prometendo continuar as operações até desmantelar o Hamas, que desencadeou a guerra em 7 de outubro. Com a morte de 1,2 mil pessoas, a maioria civis, o Estado prometeu também devolver os cerca de 129 reféns ainda detidos em Gaza.

A situação na região tem despertado preocupação internacional, levando países como os Estados Unidos a se manifestarem publicamente sobre o conflito. Diante desse cenário, a comunidade internacional continua atenta aos desdobramentos e buscando alternativas para a resolução do conflito entre Israel e Gaza.

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