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Incentivos fiscais para fábricas de veículos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste prorrogados até 2032 pela Câmara dos Deputados

Os incentivos fiscais para as fábricas de veículos do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste foram prorrogados até 2032, com uma vitória expressiva na Câmara dos Deputados. Com 341 votos a favor, 153 contra e quatro abstenções, a manutenção do benefício foi assegurada pela casa legislativa, em uma votação que levou quase três horas para ser concluída.

A proposta de emenda à Constituição, inserida pelo Senado na reforma tributária, agora precisa passar por um segundo turno de votação para ser promulgada. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tem a intenção de concluir a votação ainda nesta sexta-feira (15).

A prorrogação dos incentivos fiscais para as fábricas de veículos foi um ponto de muita controvérsia durante a votação na Câmara. Na primeira votação da reforma tributária, em julho, a prorrogação do incentivo havia sido derrubada por apenas um voto de diferença. Na época, o destaque recebeu 307 votos, menos do que os 308 necessários para aprovar propostas de emenda à Constituição (PEC).

Além disso, os deputados ainda derrubaram a renovação de incentivo para a indústria de autopeças, mas mantiveram o incentivo para a produção de baterias de carros elétricos nas três regiões em questão.

Os incentivos fiscais para as regiões do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste geraram polêmica e oposição por parte de parlamentares das regiões Sul e Sudeste, promovendo um debate intenso durante a tramitação da reforma tributária.

Além disso, a Câmara também rejeitou o destaque do PL que pretendia excluir da reforma tributária a incidência do imposto seletivo sobre armas e munições, mantendo, portanto, a cobrança do tributo sobre esses bens. Outros destaques relacionados ao imposto seletivo sobre petróleo e minerais também foram rejeitados pelos deputados.

A votação ocorreu de forma híbrida, com alguns parlamentares no plenário e outros votando pela internet. E, com o fim da votação em primeiro turno, não será mais possível alterar o texto, apenas votar emendas supressivas para retirar pontos da reforma tributária.

Todas essas decisões significativas da Câmara dos Deputados em relação à reforma tributária terão um impacto significativo na economia do país e serão aguardadas com atenção pelo setor produtivo e pela sociedade como um todo.

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