No entanto, em comparação com outros períodos, o comércio teve resultados positivos em diferentes tipos de análise. Na média móvel trimestral, a alta foi de 0,1%, enquanto na comparação com outubro do ano anterior houve um aumento de 0,2%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 1,6%, e no acumulado de 12 meses, de 1,5%.
Na comparação entre setembro e outubro, a queda de 0,3% foi influenciada por recuos em cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE. Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,7%), tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%), combustíveis e lubrificantes (-0,7%) e móveis e eletrodomésticos (-0,1%) apresentaram os maiores declínios. Apenas três atividades tiveram alta no mês: livros, jornais, revistas e papelaria (2,8%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (1,4%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,2%).
A receita nominal do varejo recuou 0,1% em comparação com setembro, mas apresentou crescimento de 1,9% sobre outubro de 2022, 4% no acumulado do ano e 5,1% no acumulado de 12 meses.
Já nos setores de veículos, peças e materiais de construção, considerados varejo ampliado, houve alta nas vendas em setembro. Os veículos, motos, partes e peças tiveram alta de 0,3% em relação ao mês anterior, 10,5% na comparação com outubro do ano passado, 7,3% no acumulado do ano e 5,4% no acumulado de 12 meses. Já os materiais de construção apresentaram altas de 2,8% em comparação com setembro e de 6,4% em relação a outubro de 2022, mas acumulam quedas de 2,1% no ano e de 3,4% nos últimos 12 meses.