O varejo ampliado, que engloba as atividades de veículos e material de construção, também apresentou um resultado positivo, com um aumento de 1,0% em relação ao pré-pandemia. De acordo com o levantamento, diversos segmentos demonstraram desempenho acima do patamar pré-crise sanitária, destacando-se os artigos farmacêuticos, supermercados, combustíveis, material de construção e veículos.
O setor de artigos farmacêuticos foi o que mais se destacou, operando 30,4% acima do nível pré-crise sanitária. Já os supermercados registraram um aumento de 7,8%, seguidos por combustíveis e lubrificantes com 7,6% de crescimento acima do patamar pré-pandemia. O segmento de material de construção também apresentou um desempenho positivo, com um crescimento de 2,5%, e os veículos operam 1,1% acima do patamar anterior à crise.
Por outro lado, alguns segmentos ainda enfrentam dificuldades para se recuperar completamente. Setores como outros artigos de uso pessoal e domésticos, móveis e eletrodomésticos, equipamentos de informática e comunicação, tecidos, vestuário e calçados, além de livros e papelaria, continuam operando abaixo do nível de fevereiro de 2020. Essa situação evidencia os desafios que ainda persistem em alguns segmentos do varejo.
Diante disso, o cenário do varejo brasileiro demonstra sinais de recuperação, com alguns segmentos conseguindo se destacar e se recuperar significativamente em comparação ao período pré-pandemia. No entanto, é importante acompanhar de perto a evolução do setor nos próximos meses e buscar soluções para impulsionar a recuperação completa de todos os segmentos.