Pacheco ressaltou que durante esse período, as equipes do governador do estado, Romeu Zema, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vão trabalhar para encontrar uma solução viável para a situação. Diversas propostas serão discutidas, incluindo a sugestão feita pelo presidente do Senado, que envolve a retirada dos juros, a federalização de estatais e o uso de indenizações a que o governo mineiro tem direito.
Além disso, Pacheco enfatizou que o caso de Minas Gerais pode desencadear uma nova negociação entre o governo federal e os estados no que diz respeito ao pagamento de dívidas. A possibilidade de uma repactuação entre as partes é vista como uma oportunidade para reavaliar as condições de pagamento e encontrar alternativas que sejam justas e equilibradas para ambas as partes.
A prorrogação do prazo para o pagamento da dívida de Minas Gerais é vista como um alívio temporário para o estado, que enfrenta desafios financeiros significativos. Com mais tempo para buscar soluções, o governo mineiro e as autoridades competentes terão a oportunidade de estudar e discutir as propostas apresentadas, buscando um acordo que atenda aos interesses de ambas as partes.
Espera-se que os próximos 120 dias sejam marcados por diálogos e negociações intensas, com o objetivo de encontrar uma saída que seja favorável para Minas Gerais e para a União. A decisão de prorrogar o prazo para o pagamento da dívida demonstra a disposição das autoridades em buscar soluções colaborativas e construtivas para desafios financeiros de grande escala.