Mulher comerciante em São Paulo sofre prejuízo de R$ 80 mil após loja ser saqueada por usuários de drogas.

Loja na região da Cracolândia é saqueada e comerciante relata prejuízos e impacto emocional

A comerciante Angela Aparecida Alves de Oliveira, de 44 anos, está enfrentando momentos difíceis após sua loja de manutenção de celulares, localizada na rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, ter sido saqueada por usuários da Cracolândia. O ato de vandalismo ocorreu na noite de 1° de novembro e resultou em um prejuízo estimado em R$ 80 mil, segundo relato de Angela à imprensa.

Os criminosos levaram 25 celulares de clientes, além de acessórios como películas, capinhas, cabos, carregadores, suporte para carros e fones de ouvido. Angela ainda terá que restituir dez dos aparelhos roubados, o que tem gerado um grande desafio financeiro para ela. A situação se torna mais complexa considerando que a loja enfrenta dificuldades relacionadas ao capital de giro e à manutenção do pagamento dos fornecedores.

Além dos prejuízos materiais, Angela tem sido impactada emocionalmente. Ela relata estar usando remédios para dormir e enfrentando crises de ansiedade e depressão, precisando recorrer a um psiquiatra para lidar com a situação. A falta de segurança e a sensação de impotência diante de invasões anteriores também contribuem para o estado emocional fragilizado da comerciante.

Angela, que é mãe de uma criança de nove anos, ressalta a importância de procurar trabalho e busca formas de se reerguer diante da situação difícil. Ela critica a falta de vontade política para resolver os problemas da região da Cracolândia e pede por mais apoio às vítimas, incluindo os comerciantes que enfrentam desafios diários nesse ambiente.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que está coordenando a investigação para identificar e prender os autores do saque, incluindo a análise de imagens de câmeras de monitoramento. No entanto, a comerciante Angela relata a necessidade de mais suporte e ação efetiva por parte das autoridades para lidar com a situação.

A história de Angela reflete não só os desafios enfrentados por comerciantes na região da Cracolândia, mas também a necessidade de medidas efetivas para garantir a segurança e o amparo das vítimas de atos criminosos. O caso destaca a importância de um olhar mais atento e de políticas públicas para oferecer suporte às pessoas afetadas por situações semelhantes.

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