Para acertar detalhes sobre a organização da cerimônia de posse, Dino realizou uma reunião com o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, no início da tarde. Além disso, o futuro ministro do Supremo se encontrou com seus futuros colegas para discutir questões relacionadas ao seu ingresso na mais alta instância do Poder Judiciário.
Dino destacou durante a entrevista que pretende continuar no comando do Ministério da Justiça e que será necessário um período de transição até que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defina seu sucessor na pasta. Entretanto, antes de assumir a cadeira no STF, o ministro precisará renunciar ao mandato de senador pelo estado do Maranhão.
A posse no STF foi adiada para o próximo ano devido à falta de tempo hábil para o preparo da cerimônia. O recesso do Supremo Tribunal Federal terá início no dia 20 deste mês e os trabalhos serão retomados no dia 1° de fevereiro de 2024, o que inviabiliza a realização da posse neste ano.
Flávio Dino também falou sobre o acervo de processos que herdará ao assumir o cargo de ministro do STF. Serão ao todo 344 processos, incluindo investigações sobre a atuação do governo de Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 e a legalidade dos indultos natalinos assinados durante a gestão do então presidente da República.
Com a confirmação de sua posse no STF para 2024, Flávio Dino se prepara para uma nova etapa em sua carreira, deixando a pasta da Justiça e Segurança Pública para assumir um papel fundamental no cenário jurídico brasileiro.