Nesta quinta-feira (14), a Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde aprovou um projeto de marco regulatório para a exploração do hidrogênio de baixo carbono. O projeto, de número PL 5.816/2023, traz incentivos para a produção e aplicação desse gás como fonte de energia. O presidente da comissão, senador Cid Gomes (PDT-CE), e o relator, senador Otto Alencar (PSD-BA), destacaram o potencial do hidrogênio como o combustível do futuro, ressaltando sua importância para a transição energética.
O hidrogênio verde é produzido a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, e tem baixa emissão de carbono, o que o torna uma alternativa promissora para reduzir os impactos ambientais causados pelo uso de combustíveis fósseis. Com a aprovação do marco regulatório, a expectativa é que haja um estímulo para o desenvolvimento da cadeia produtiva do hidrogênio verde, bem como para a implementação de tecnologias que possibilitem a sua utilização em larga escala.
O projeto aprovado pela comissão agora segue para a análise da Câmara dos Deputados, onde passará pelo crivo dos parlamentares antes de ser promulgado como lei. A expectativa é de que haja um debate amplo e aprofundado sobre o tema, levando em consideração não apenas os aspectos técnicos e econômicos, mas também os impactos sociais e ambientais da utilização do hidrogênio verde como fonte de energia.
Cid Gomes e Otto Alencar enfatizaram a importância da aprovação do marco regulatório como um passo significativo na direção de uma matriz energética mais sustentável e limpa. Eles ressaltaram a necessidade de se investir em inovação e pesquisa para viabilizar a produção e utilização do hidrogênio verde, visando a redução das emissões de gases de efeito estufa e a mitigação das mudanças climáticas.
O uso do hidrogênio verde como fonte de energia tem o potencial de revolucionar a forma como a sociedade obtém e utiliza a energia, representando um avanço significativo rumo a um futuro mais sustentável e ecologicamente responsável. Com a aprovação do marco regulatório, o Brasil se coloca na vanguarda do desenvolvimento e utilização dessa nova fonte de energia, alinhando-se com as tendências globais de transição para uma economia de baixo carbono.
