A coleta de dados é realizada por meio de imagens captadas por drones diariamente, considerando a metodologia de que cada pessoa ocupa em média 1 metro quadrado. O monitoramento também abrange as ruas adjacentes à cracolândia, onde também são observados aglomerados de usuários.
Em resposta a essas estatísticas preocupantes, a gestão do prefeito Ricardo Nunes, do MDB, negou o aumento de frequentadores no segundo semestre, alegando que houve uma maior dispersão de usuários pelo centro entre janeiro e junho. Atualmente, a cracolândia ocupa duas ruas na região da Santa Ifigênia, o que acaba comprometendo o comércio de eletrônicos na região central da cidade.
No entanto, o poder público tem buscado maneiras de lidar com a situação. Recentemente, o prefeito sancionou um projeto de lei municipal que aumenta o valor da gratificação por desempenho aos policiais militares e civis, além da atividade complementar dos Guardas Civis Metropolitanos (GCM) que atuam na Operação Delegada, na região da cracolândia. Essa iniciativa visa fortalecer a presença policial e a atuação das forças de segurança no combate ao uso de drogas e ao tráfico na região.
Diante do aumento significativo de usuários de drogas na cracolândia, é evidente a necessidade de medidas eficazes por parte das autoridades para lidar com esse cenário complexo e preocupante. O desafio de encontrar soluções para a questão da dependência química e da criminalidade na região permanece como um dos grandes problemas a serem enfrentados pelas autoridades municipais e estaduais.