Influenciador Renato Cariani, alvo de operação da Polícia Federal, se defende e alega desconhecimento sobre investigação.

O influenciador Renato Cariani, conhecido por seu conteúdo voltado para fitness e estilo de vida saudável, foi alvo de uma operação da Polícia Federal que mirava uma quadrilha responsável pelo desvio de produtos químicos para a produção de crack e cocaína. Segundo as investigações, a empresa Anidrol, da qual Cariani é sócio, teria desviado 12 toneladas de produtos químicos por meio de 60 notas fiscais falsas.

O influenciador se defendeu em uma rede social, relatando que foi pego de surpresa pela operação e que não sabia da investigação. Ele afirmou que seus advogados irão buscar acesso ao processo para entender melhor o caso. Cariani também mencionou que a empresa é gerida por uma mulher de 71 anos e que possui todas as licenças e certificações necessárias para operar.

Em seu perfil no Instagram, Cariani conta com mais de 7 milhões de seguidores e é conhecido por publicar conteúdos relacionados à musculação, dieta e estilo de vida. Além disso, ele tem um projeto no YouTube no qual ajuda famosos a emagrecer e ganhar músculos, incluindo personalidades como o apresentador Danilo Gentili e o podcaster Igor 3K.

Nas redes sociais, Igor 3K se manifestou em defesa do influenciador, expressando dúvidas sobre a culpa de Cariani e mencionando a possibilidade de ele ser mais uma vítima do crack. Até o momento, a investigação continua em andamento e Cariani afirmou que voltará a se pronunciar assim que tiver acesso ao processo.

A operação que envolveu a Polícia Federal, o Gaeco e a Receita Federal cumpriu 18 mandados de busca e apreensão em endereços localizados em São Paulo, Paraná e Minas Gerais. De acordo com a PF, as empresas licenciadas a vender produtos químicos em São Paulo emitiam notas fiscais falsas, utilizando laranjas para fazer depósitos em espécie, simulando transações feitas por funcionários de multinacionais.

As investigações também revelaram a utilização de terceiros e a abertura de empresas fictícias para esconder a origem ilícita do dinheiro. No total, foram identificadas 60 transações dissimuladas, correspondentes a aproximadamente 12 toneladas de produtos químicos, que poderiam resultar em mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para consumo.

Até o momento, a empresa Anidrol, de propriedade de Cariani, está entre os alvos da investigação, e o influenciador aguarda para ter acesso ao processo e se pronunciar formalmente. A repercussão do caso nas redes sociais tem gerado debates e dúvidas sobre a possível participação de Cariani nas atividades ilícitas apontadas pela investigação. O desenrolar das investigações pode trazer novos desdobramentos sobre o caso.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo