A ministra ressaltou que a delegação brasileira presente na conferência tem defendido a adoção de um texto mais ambicioso, com prazos claros e metas concretas para a eliminação dos combustíveis fósseis. A reunião final da COP28 está agendada para terça-feira (12), e as negociações em torno do texto final continuam sendo uma das principais questões em debate.
Além disso, a ministra revelou que o Brasil tem defendido que o texto final da conferência esteja alinhado com a meta de limitar o aquecimento global a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, rejeitando a outra meta mencionada no Acordo de Paris que cita uma temperatura “bem abaixo dos 2ºC”.
A questão dos gases do efeito estufa lançados na atmosfera e seu impacto no aumento da temperatura global tem sido um dos pontos centrais das discussões na COP28, destacando a importância de buscar alternativas para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
Em 2015, no Acordo de Paris, 195 países se comprometeram a combater o aquecimento global e limitar o aumento da temperatura a níveis inferiores a 2ºC, preferencialmente buscando limitá-lo a 1,5ºC acima dos níveis antes da revolução industrial.
A posição da ministra e da delegação brasileira na COP28 reflete a urgência de medidas concretas e eficazes para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e promover a transição para fontes de energia mais limpas e sustentáveis. A expectativa é de que as discussões e negociações em Dubai resultem em avanços significativos na agenda climática global e na busca por soluções concretas para mitigar os impactos das mudanças climáticas.