Brasil inicia presidência do G20 com agenda inovadora e foco na erradicação da pobreza e desigualdade, destaca senador.

O Brasil assume a liderança no G20

O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) fez um pronunciamento nesta segunda-feira (11) para destacar o início dos trabalhos do Brasil à frente da presidência do G20. O grupo é formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das 19 maiores economias do mundo, além da União Africana e da União Europeia. As reuniões vão acontecer ao longo desta semana no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

Segundo o senador, estão previstas mais de cem reuniões de trabalho e força-tarefa até a cúpula do G20, marcada para novembro do ano que vem no Rio de Janeiro. Kajuru considera que a presidência do grupo representa o ápice na agenda internacional do novo governo e reforça a reinserção brasileira no cenário mundial. Ele ressalta que o G20 responde por cerca de 85% do PIB mundial e 75% do comércio internacional.

Durante seu pronunciamento, o senador enfatizou a inovação do Brasil ao realizar um encontro inédito entre os dois grupos de trabalho que norteiam o G20: a trilha de “sherpas” (negociadores, no jargão da diplomacia) e a trilha de finanças. Normalmente essa integração não ocorre na cúpula final da presidência dos países. A trilha de sherpas trata de temas ligados à transição energética global, que visam a um uso maior de fontes de energias limpas e sustentáveis. Já a trilha de finanças discute as estratégias macroeconômicas.

O Brasil busca uma presidência que seja capaz de integrar as duas trilhas e unir a discussão política com propostas efetivas de soluções financeiras, com foco na redução das desigualdades. Kajuru explicou que o país pretende apresentar uma proposta global para a erradicação da pobreza e combate à fome e à desnutrição, como parte das negociações sobre o que será adotado pelos líderes do G20 na cúpula do Rio de Janeiro.

O parlamentar frisou que o Brasil procura, à frente do G20, uma convergência que leve a desigualdade para o centro da agenda das discussões e promova uma globalização solidária.

Com essa postura inovadora e foco na equidade global, o Brasil inicia sua gestão à frente do G20 com expectativas positivas sobre as mudanças que podem ser implementadas para promover um desenvolvimento mais inclusivo e sustentável em todo o mundo.

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