Brasil é formalmente aprovado como sede da COP30 para novembro de 2025 em Belém, diz Ministra do Meio Ambiente.

O Brasil foi formalmente escolhido como o país-sede da próxima Conferência do Clima da ONU, a COP30, com previsão para novembro de 2025. A decisão foi anunciada na plenária da COP28, que está acontecendo em Dubai e tem término previsto para a terça-feira (12). O presidente da COP28, Sultan Al Jaber, confirmou a aprovação do Brasil como o local para a COP30, apesar de ainda não haver consenso entre os países.

A importância da COP30 para a definição das novas metas climáticas dos países no Acordo de Paris foi ressaltada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante a plenária da COP28. Ela destacou a relevância das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) para alcançar a meta de conter o aquecimento global em até 1,5°C. A transição energética foi apontada como o principal ponto de negociação para a futura presidência da COP30.

A formalização do Brasil como sede da COP30 já era aguardada, uma vez que o país já havia sido aprovado previamente pelo Grulac, grupo de países da América Latina e Caribe. A escolha da cidade sede da conferência ficará a cargo do governo federal, sendo que a ministra Marina Silva confirmou que a cidade de Belém, capital do Pará, será a anfitriã da COP30.

Marina Silva demonstrou satisfação com a escolha de Belém como sede, ressaltando a importância da Amazônia para conter o aquecimento global e o simbolismo da indicação da região, onde a ministra nasceu e cresceu. Ela mencionou ainda os desafios de infraestrutura da cidade para receber a conferência, que deverá atrair um número crescente de participantes.

Além disso, o presidente da COP28 confirmou o Azerbaijão como sede da COP29, que acontecerá no final do próximo ano. O calendário do evento coincide com a realização do encontro de chefes de Estado do G20 no Rio de Janeiro, previsto para os dias 18 e 19 de novembro.

A decisão de Belém como sede da COP30 foi recebida com entusiasmo e simbolismo, já que a cidade está localizada na Amazônia, um bioma crucial para as discussões sobre mudanças climáticas. Com menos de dois anos para investir na infraestrutura do evento, o Brasil terá que enfrentar desafios relacionados à capacidade da rede hoteleira e à gestão de resíduos, mas a expectativa é de que o país se prepare adequadamente para receber a conferência em 2025.

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