O projeto prevê a concessão do serviço público coletivo aquaviário de 14 travessias, sendo oito litorâneas, três do sistema de balsa da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e três no Reservatório de Paraibuna. As travessias litorâneas incluem rotas como São Sebastião–Ilhabela, Santos–Vicente de Carvalho, Santos-Guarujá e Bertioga- Guarujá, além de outras no Litoral Norte, Centro e Sul do estado.
A operação das travessias é atualmente realizada pelo Departamento Hidroviário (DH) da Semil. No entanto, o projeto planeja a transferência desse serviço para as mãos de parceiros privados, através de um leilão previsto para o início de 2025. Além disso, a concessão envolverá um processo coordenado e realizado pela Companhia Paulista de Parcerias (CPP), com apoio técnico especializado da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Parte dos objetivos dos estudos sobre o projeto é avaliar a possibilidade de incluir estratégias de governança ambiental, social e corporativa (ESG, sigla em inglês) na prestação do serviço pelo futuro parceiro privado. Isso reflete uma preocupação com práticas sustentáveis e responsáveis na gestão das travessias hídroviárias.
A concessão do serviço de travessias hídroviárias é uma medida que visa modernizar e melhorar a eficiência do transporte aquaviário no estado de São Paulo. A expectativa é de que, com a participação da iniciativa privada, seja possível potencializar os investimentos e garantir um serviço de qualidade para os usuários das travessias.
Portanto, o projeto de concessão das travessias hídroviárias ganha destaque como mais uma iniciativa do governo do Estado de São Paulo para fomentar parcerias com o setor privado e promover melhorias em infraestrutura e logística, visando atender às necessidades da população e impulsionar o desenvolvimento econômico da região. Com o leilão previsto para 2025, resta acompanhar o desenrolar desse projeto que promete trazer mudanças significativas para os serviços aquaviários no estado.