Para uma multidão de apoiadores, Milei enfatizou a necessidade de paciência da população durante o período de ajuste fiscal que será implementado, alertando que isso impactará no nível de atividade, emprego, salários reais, inflação e na quantidade de pobres e indigentes. No entanto, ele ressaltou que o ajuste é essencial para impulsionar a reconstrução da Argentina e que haverá luz no final do túnel.
O novo presidente também declarou que o ajuste na economia será feito principalmente sobre o setor público, enfatizando que não há alternativa para a medida. Além disso, Milei reconheceu que a Argentina enfrenta não apenas uma crise econômica, mas também questões relacionadas à saúde, educação e segurança, caracterizando a situação como de emergência.
No entanto, ele expressou confiança de que o novo governo superará essas dificuldades e criará as bases para um crescimento sólido e sustentável, apesar de reconhecer que os desafios são enormes e que o processo não será fácil. Milei encerrou seu discurso afirmando que não pretende perseguir opositores e que está aberto a receber dirigentes políticos e sindicais.
Após discursar, Milei seguiu em um carro aberto até a Casa Rosada, onde deverá receber chefes de Estado, como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Entretanto, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não estará presente na posse e enviou o chanceler Mauro Vieira para representar o Brasil no evento.
A posse de Milei como presidente da Argentina marca o início de uma nova era para o país, com desafios significativos pela frente, mas com a promessa de superação e reconstrução. A população aguarda com expectativa as medidas que serão implementadas pelo novo governo e seus impactos na economia e na sociedade argentina. É um momento de mudanças e de incertezas, mas também de esperança em um futuro melhor para o país.
