Os torcedores tentavam chegar até o atual presidente, Andres Rueda, e o presidente do Conselho Deliberativo, Celso Jatene. Momentos antes do incidente, Jatene tentou dialogar com alguns membros da torcida, porém, foi recebido com xingamentos e ameaças. A situação saiu do controle quando os torcedores, uniformizados, abriram à força um dos portões do ginásio.
A Tropa de Choque da Polícia Militar teve que intervir para conter o tumulto, e a votação presencial chegou a ser interrompida. Posteriormente, a organização de entrada e saída dos sócios votantes foi alterada para evitar novos problemas. A confusão causou um atraso de aproximadamente 40 minutos no processo eleitoral, que tem como candidatos Marcelo Teixeira, Ricardo Agostinho, Wladimir Mattos, Rodrigo Marino e Maurício Maruca.
A violência e os atos de vandalismo não se limitaram apenas ao local de votação. Na quarta-feira (8), após a partida entre Santos e Fortaleza, que culminou no rebaixamento da equipe para a Série B, o cenário foi caótico nos arredores da Vila Belmiro. Parte da estrutura do estádio foi destruída, veículos foram incendiados e 11 policiais ficaram feridos durante a ação, de acordo com a Secretaria de Segurança de São Paulo.
Além disso, seis ônibus e quatro automóveis foram queimados, e os torcedores chegaram a atacar os policiais, lançando garrafas, pedras e fogos de artifício. A situação revela um clima de tensão e instabilidade no clube antes mesmo da definição do novo presidente, que terá o desafio de liderar o time santista na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, algo inédito na história do clube.
