Segundo as autoridades, um dos suspeitos já havia sido preso em setembro por furto de celular dentro da estação do metrô Liberdade, mas foi solto em audiência de custódia. Os dois indiciados já possuíam antecedentes criminais por furto, roubo e homicídio.
O ataque ao estabelecimento localizado na Avenida Ipiranga foi motivado por um desentendimento, resultando em danos materiais, incluindo janelas quebradas, uma TV danificada, a cabine do vallet destruída, além de vidros do veículo de uma colaboradora. A violência só cessou com a chegada da polícia, que dispersou os agressores.
Devido à tipificação do crime como dano, os suspeitos não permanecerão presos, podendo responder ao processo em liberdade. Esta decisão gerou controvérsias, já que os envolvidos possuem antecedentes criminais.
Além do caso em questão, a Polícia Civil vem combatendo a reincidência criminal por meio do monitoramento eletrônico. Mais de 120 pessoas estão sendo monitoradas através de 200 tornozeleiras fornecidas pela SAP. De acordo com as autoridades, 57 desses casos estão relacionados a crimes de violência doméstica.
A identificação e indiciamento dos envolvidos no ataque ao Bar Brahma demonstram o trabalho efetivo da Polícia Civil no combate à criminalidade na região da Avenida Paulista. A Operação Speed Bike tem se mostrado fundamental para coibir delitos como roubos de celulares e tem proporcionado resultados satisfatórios para a segurança pública na cidade de São Paulo.