Entre os detidos estão o professor Lucas Carvente, de 26 anos, e o estudante Hendryll Luiz, de 22 anos, acusados de participarem do ato contra a privatização da Sabesp. De acordo com a advogada Raquel Brito, que representa a Unidade Popular, as prisões são consideradas injustas, argumentando que as manifestações eram legítimas em um ambiente que deveria ser propício ao debate democrático.
A defesa dos detidos alega que ambos cumpririam os requisitos necessários para responderem ao processo em liberdade, destacando que possuem emprego, residência fixa e não representam qualquer risco ao andamento do processo. A Unidade Popular informou, em nota, que continuará mobilizada até que todos os manifestantes presos sejam libertados e suas acusações retiradas, destacando que lutar pelo acesso à água e pela manutenção desse recurso natural deve ser um direito, e não um crime.
Lucas Carvente é professor na rede estadual de ensino na zona sul de São Paulo e cursa mestrado em ciências sociais na Universidade Federal de São Paulo, além de atuar como militante do Movimento Luta de Classes. Já Hendryll Luiz é estudante de Engenharia de Petróleo na mesma universidade, sendo também militante da União da Juventude Rebelião.
Enquanto permanecem aguardando a audiência de custódia, a situação dos manifestantes presos continua gerando discussões e mobilizações em defesa de suas liberdades. A Unidade Popular também destaca a importância de lutar pelos direitos civis e pela justiça em casos como esse, ressaltando a necessidade de assegurar o direito legítimo de manifestação.