Este incidente marca o primeiro ataque com foguetes contra a embaixada desde que um grupo de milícias muçulmanas xiitas alinhadas ao Irã iniciou uma série de ataques contra as forças dos EUA em bases militares no Iraque e na vizinha Síria em meados de outubro. Os grupos armados, sob a bandeira da Resistência Islâmica no Iraque, associaram mais de 70 desses ataques ao apoio de Washington a Israel no devastador ataque a Gaza.
O porta-voz da embaixada dos Estados Unidos fez um apelo ao governo do Iraque para que tome as medidas necessárias para proteger o pessoal e as instalações diplomáticas dos países parceiros da coalizão. Por sua vez, o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, instruiu as agências de segurança a buscar os criminosos, descrevendo-os como “grupos desordeiros e sem lei que não representam de forma alguma a vontade do povo iraquiano”, de acordo com um comunicado de seu gabinete.
Este ataque ressalta a tensão contínua no país e a sensibilidade em torno das relações entre os Estados Unidos e grupos alinhados ao Irã no Iraque. A situação também destaca a necessidade de medidas de segurança eficazes para proteger as instalações diplomáticas estrangeiras em meio a um cenário de instabilidade e ameaças à segurança.
As autoridades permanecem vigilantes diante da possibilidade de novos ataques e trabalham para identificar os responsáveis pelo incidente. O desdobramento dessa situação será acompanhado de perto e novas medidas de segurança podem ser implementadas para garantir a proteção adequada das instalações diplomáticas no futuro.
