Os torcedores, revoltados com o resultado do jogo, incendiaram seis ônibus e quatro carros, além de atacar os policiais com garrafas, pedras e fogos de artifício. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), onze agentes ficaram feridos e duas viaturas foram danificadas. A polícia precisou utilizar munição de “menor potencial ofensivo” para dispersar a multidão.
Até o momento, ninguém foi preso, e o caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Santos como dano, lesão corporal e incêndio. A polícia solicitou perícia tanto no local onde ocorreu o tumulto, quanto nos veículos incendiados.
A Agência Brasil está tentando contato com a assessoria de imprensa do Santos para incluir o posicionamento do clube no texto, mas até o momento não obteve retorno.
É lamentável e preocupante ver cenas de violência como essas, especialmente em um contexto esportivo. A rivalidade entre torcidas não pode culminar em atos criminosos e atentados contra a segurança pública. As autoridades competentes devem agir de forma enérgica para evitar que situações como essa se repitam no futuro.
É importante ressaltar que o envolvimento de torcedores em tumultos e atos de violência pode resultar em punições severas, não apenas pela legislação esportiva, mas também pela legislação criminal. As consequências podem ser graves tanto para os envolvidos individualmente, quanto para os clubes, que podem ser penalizados e sofrer com medidas disciplinares por parte das entidades esportivas.
Espera-se que as autoridades e os clubes envolvidos adotem medidas efetivas para coibir a violência nos estádios e garantir a segurança de torcedores, policiais e demais pessoas envolvidas nos eventos esportivos. A rivalidade saudável e a paixão pelo futebol não podem ser desculpa para comportamentos criminosos.