O projeto, de autoria da ex-deputada Nilda Gondim, define cerol como “a mistura de pó de vidro ou material análogo (moído ou triturado) com a adição de cola de madeira ou outra substância glutinosa, passada na linha de ‘pipa ou papagaio’ para torná-la aguda e cortante”. Segundo a iniciativa, o uso desse material cortante pode provocar acidentes graves, incluindo lesões, mutilações e até mesmo a morte.
Um dos principais pontos destacados pelo projeto é a vulnerabilidade dos motociclistas e ciclistas em relação ao cerol, uma vez que a substância pode representar um grande risco para esses grupos. Em virtude disso, a proposta prevê penas de acordo com a legislação penal brasileira para os infratores.
A questão do cerol em fios de pipas e papagaios é um tema recorrente, principalmente durante épocas de festas e eventos que envolvem a prática de empinar pipas. Os acidentes causados por esse material cortante, muitas vezes, resultam em tragédias evitáveis, o que tem gerado preocupação e debates em diversos setores da sociedade.
A iniciativa de proibir a utilização de cerol e produtos semelhantes em fios ou linhas de pipas é vista como um avanço importante na busca por garantir a segurança e a integridade dos cidadãos, especialmente daqueles que estão mais suscetíveis a sofrer acidentes provocados por essa prática. A expectativa é que o projeto seja discutido e votado no plenário em breve, trazendo consigo a possibilidade de uma legislação mais rigorosa e eficaz em relação ao uso do cerol.