A empresa, cujo nome não foi divulgado pela PF, teria captado centenas de milhões de reais por meio de operações irregulares. Além disso, o grupo, de acordo com a PF, teria patrocinado eventos, museus, atletas e até mesmo adquirido um teatro no Rio, com o intuito de promover a marca da empresa.
Como parte da operação, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão e uma ordem de sequestro de bens, decretados pela 8ª Vara Federal Criminal, contra o investigado. Este pode responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, emissão ilegal de debêntures e gestão fraudulenta de instituição financeira.
A ação é mais um desdobramento das investigações da Polícia Federal no combate a crimes financeiros, que têm sido recorrentes no país. O objetivo é coibir práticas ilegais que causam prejuízos não apenas aos investidores, mas também à economia como um todo.
A PF ressalta a importância da atuação rigorosa no combate a esses crimes, para que se restabeleça a confiança no mercado financeiro e se evite possíveis impactos negativos na estabilidade econômica do país.
A operação Loris representa um importante passo da Polícia Federal no enfrentamento de esquemas de lavagem de dinheiro e crimes financeiros, demonstrando o compromisso das autoridades em garantir a lisura e a transparência no mercado de investimentos.