O advogado de Lula, Roberto Ricomini Picceli, afirmou que a infração foi resultado de um erro cometido pelo fiscal da Prefeitura de São Bernardo do Campo, que teria realizado um cálculo incorreto sobre o volume de terraplanagem prevista na obra do sítio. Apesar de defender a inocência de Lula, Picceli explicou que optaram pelo acordo de parcelamento oferecido pelo município para encerrar o litígio.
Em contrapartida, a Prefeitura de São Bernardo do Campo afirmou que a infração foi constatada após uma fiscalização de rotina, seguindo critérios técnicos e sem qualquer direcionamento. Além disso, a prefeitura expressou sua satisfação pelo encerramento do processo.
A CNN entrou em contato com a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República para obter um retorno sobre o assunto.
É importante ressaltar que o sítio de Lula em São Bernardo do Campo tem sido alvo de controvérsias e investigações ao longo dos anos, incluindo questionamentos sobre a propriedade e realização de obras no local. Essa multa por infração ambiental representa mais um capítulo na história envolvendo o sítio do ex-presidente.
No entanto, o acordo de encerramento do processo parece indicar um passo em direção à resolução dessas questões legais. Enquanto Lula e sua defesa argumentam que a infração foi resultado de um erro da fiscalização, a prefeitura mantém que seguiu procedimentos técnicos ao constatar a violação ambiental.
O desfecho desse caso chamou a atenção de especialistas, políticos e do público em geral, levando a uma série de debates sobre a responsabilidade ambiental dos indivíduos, o papel das autoridades locais e a conduta dos políticos em relação a suas propriedades. A resolução desse processo pode ter importantes repercussões no cenário político e jurídico do país, assim como levantar questionamentos sobre a gestão e manutenção de propriedades particulares.