A vítima é uma brasileira residente nos Estados Unidos. Segundo documentos do caso, ela alega que Brennand a manteve em cárcere privado, estuprou, agrediu e fez uma tatuagem sem a devida autorização. Durante a conversa por telefone, Brennand argumenta que sua atitude não poderia ser considerada estupro, mesmo após ter continuado o ato sexual após o pedido da mulher.
O advogado destaca que diversas condenações foram realizadas em primeira instância, mas que ainda não houve trânsito em julgado. Alega ainda que os casos em questão ocorreram na 2ª Vara de Porto Feliz. No momento, o empresário permanece preso preventivamente no CDP (Centro de Detenção Provisória) 1 de Pinheiros, em São Paulo.
Brennand ficou conhecido após um vídeo que o mostrava agredindo a modelo Alliny Helena Gomes em uma academia de São Paulo. Após a repercussão do caso, diversas mulheres denunciaram o empresário por violência sexual e estupro, alegações que ele tem negado.
Em setembro do ano passado, Brennand viajou para os Emirados Árabes Unidos horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público, sob suspeita de agressão contra a modelo. Ele foi extraditado em abril de volta ao Brasil.
Até o momento, o empresário já foi julgado em quatro processos, sendo condenado a um ano e oito meses de prisão e a pagar uma indenização em um deles, e a dez anos e seis meses de prisão por estupro em outro. Além disso, ele responde a outros casos de agressão e crimes sexuais.