Durante um evento do think tank Council on Foreign Relations, a dirigente destacou que não há um “choque econômico dramático” no horizonte. No entanto, ela mencionou alguns fatores que a preocupam, como a fragmentação da economia mundial, que evidencia a formação de blocos concorrentes de comércio. A líder do FMI alertou que esse fenômeno pode ter um impacto negativo significativo no Produto Interno Bruto (PIB) global, com uma variação entre 0,2% e 7%.
Além disso, Georgieva expressou preocupação com a desaceleração do crescimento potencial da atividade econômica. Ela ressaltou que a expectativa é de um crescimento de 3% no PIB global este ano, mas apontou uma “divergência perigosa” na economia, uma vez que apenas os Estados Unidos retomaram à trajetória pré-pandemia.
A visão mais otimista de Georgieva vai de encontro a algumas previsões mais pessimistas que vinham sendo divulgadas anteriormente. A manifestação da diretora do FMI pode trazer um alívio para investidores e agentes econômicos ao redor do mundo, que vêm monitorando de perto as consequências dos eventos geopolíticos e as incertezas decorrentes da fragmentação da economia mundial.
No entanto, a atenção para os desdobramentos desses fatores ainda é necessária, uma vez que a retomada global continua desigual, com as economias ainda enfrentando os impactos da pandemia de forma diferenciada. Portanto, mesmo com a visão mais positiva de Georgieva, é importante manter a cautela e o monitoramento constante dos desdobramentos econômicos ao redor do mundo.